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A HISTÓRIA (ANTIGA E UM POUCO MAIS ATUAL) DAS BATERIAS DO BRASIL!

A história das baterias (e da bateria) brasileiras!


Bem...vamos lá! Acho que este tema irá fazer com que você passe horas em cima do assunto. Quis, inicialmente, abordar essa matéria de forma breve e resumida. Sabe pq? Dizem que leitura na internet é algo complicado e que, ainda hj em dia, muitos 'webenautas' têm costume de lerem pouco na frente da tela...veremeos!

Para o assunto ter dinâmica, acrescento aqui muitos... pontos ilustrativos. Prepare-se para esta pequena viagem musical.



Um abs
Editor




 Inicialmente a história deste instrumento - Eis a bateria!

O conceito de percussão (som percutido) é bastante antigo. Considera-se o segundo instrumento musical criado (após a voz). É detectado pela categoria de MEMBRAFONES ou seja, instrumento que cria som através de ataques manuais e/ou artificiais em matéria.

Os primeiros registros que existem de algo parecido com esta descrição remontam a 6000 A.C. Na Mesopotâmia ( A Mesopotâmia — nome grego que significa "entre rios" (meso - pótamos) - é uma região de interesse histórico e geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos. Trouxeram à luz do dia pequenos tambores cilíndricos datados de 3000 A.C. )


Mapa da Mesopotâmia

muitas pinturas rupestres encontradas em grutas no Perú mostraram bombos e tambores usados nas mais variadas actividades sociais da época. Lembro-lhes que este instrumento nem sempre foi usado exclusivamente para fazer música mas também como uma forma de comunicação.

 A Origem da bateria e como ela é vista nos dias de hoje:     

No final do século XVIII os bombos que eram usados em New Orleans nas “marching bands”, tinham diferentes tamanhos e afinados em diferentes tonalidades. Chegou-se à brilhante conclusão que um homem poderia tocar mais do que um instrumento e então adicionaram-se os timbalões e os pratos, que foram inventados na China.

Em 1910 o baterista William F. Ludwig construiu o primeiro pedal de bombo. Graaande sacada! Isso facilitou a vida de quem queria misturar os pés aos tambores. Pior: Acredito que essa invenção tenha acabado com muitos empregos. Um músico fazia o papel de 4, 5 músicos, que tocavam os instrumentos em separado. Que problema!


William F. Ludwig



Pedal de bateria!


Lá por volta de 1930 a bateria começa a criar a forma como a conhecemos hoje. Tinha bombo com pedal, tarola, timbalões, prato de choque e uns enormes pratos suspensos que quase sempre na sua maioria, eram da marca Zildjian.

A partir de toda esta história, vários bateristas aparecerem e criaram sons e técinas incríveis que misturavam todos aqueles aparatos musicais ao mesmo tempo.
  
Confira um dos principais:



NO BRASIL!

Bem rápido:
Dizem que ela chegou ao Brasil em 1920 por uma banda de jazz vinda dos Estados Unidos.
Dizem que em 1921 um italiano foi quem a trouxe!

Sob meu estudo, posso dizer que O Milton Banana (1935 -1999) começou tocando na noite do Rio de Janeiro na década de 1950. Acompanhou vários músicos e em 1959 participou da histórica primeira gravação de Chega de Saudade (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes), feita por João Gilberto.  Tocou outras vezes com Tom e João Gilberto, participando do show do Carnegie Hall em Nova Iorque em 1962. Também participou do disco de João Gilberto e Stan Getz, em 1963.) trouxe o equipamento pra cá, através de viagens com artistas em estados americanos.



 Se não foi assim, ele, com certeza foi um estímulo para que empresas brasileiras começassem a criar instrumentos nacionais que estavam agitando o mercado musical lá de fora.

Conheça também:



As marcas das baterias nacionais!
Breve relato histórico!  


*PINGUIM::

Um clássico da música brasileira. Os anos de ouro da MPB viveram e cresceram com a Pinguim. Após 8 anos fora do mercado, surge novamente a marca mais tradicional de baterias já fabricadas no Brasil.


Pinguim - anos 80

A Pinguim quer trazer o que de melhor fazia - baterias reconhecidas como as melhores já fabricadas na América Latina entre as décadas de 50, 60 e 70.




Um relato paticular:
Por Robson Roncon e Mônica Ronson

Queremos, a seguir, relatar a história de como foi criada a nossa fábrica de baterias Pinguim. Não com uma conotação saudosista, mas com o intuito de dar a conhecer algumas curiosidades, inclusive referente ao próprio nome da empresa, já que muita gente nos pergunta a respeito deste assunto.

Sabemos que muitos bateristas, hoje com suas carreiras consolidadas iniciaram seus estudos com nossas baterias, portanto esperamos que a história a seguir seja de grande interesse. 
Eu posso imaginar, na velha cozinha de minha nona, centro de reuniões da família italiana, todos falando alto e dando suas opniões ao mesmo tempo. Meu nono Pedro, tecelão e músico, pertencente a banda, “Com jazz Band você Vae” sugeriu ao meu tio Florêncio, famoso baterista da época, torneiro mecânico e ao meu pai Romeu, ferramenteiro, projetista, professor no Senai e músico também, que montassem uma pequena oficina de baterias devido a grande dificuldade de se arranjar um instrumento de padrão internacional, para acompanhar músicos vindos de fora naquele tempo.
Em 1952 nascia a “Oficina Mecânica Florêncio Roncon”, com a fabricação inicial dos pedais de bumbo, clones perfeitos do modelo Speed King da Ludwig, famosa bateria americana. No mesmo ano foi confeccionada a mão e com peças em bronze e latão, a primeira bateria Pinguim, apelido de meu tio, adquirido nas orquestras onde tocava de fraque e por seu modo engraçado de andar. Esta bateria se encontra hoje em um museu da França, segundo músicos brasileiros que teriam visitado o país.

Mais dois tios entraram para oficina, Ivano, ferramenteiro, músico e Sergio, contador, músico. Todos trabalharam no desenvolvimento de peças, pedais, aros, acessórios e o instrumento ganhou forma com canoas conquilhadas em formato de gota, suporte bola para ton e prato, cascos feitos com madeira de qualidade, naquele tempo era possivel forrar o instrumento com celulóide, os acessórios e peças eram todos de fabricação própria.

A Bateria foi sendo vendida cada vez mais e o nome Pinguim foi crescendo devido a sua qualidade. No mês de março de 1966 a “Oficina florêncio Roncon” passa se chamar “Metalurgica FIRS Roncon Ltda” saindo da rua Jorge Ferreira no Piqueri, para o prédio próprio na Rua Pedro Bonilha no mesmo bairro.
Outra curiosidade é o nome “FIRS” que nada mais é que as iniciais dos irmãos Roncon ou irmãos Pinguim como ficaram conhecidos. Com a explosão de Beatles e a jovem guarda com Roberto e Erasmo Carlos as baterias Pinguim foram cada vez mais solicitadas e em 1968 no auge do Rock and Roll vendia-se 100 baterias por semana.

Na década de setenta a bateria teve uma nova remodelação, suas canoas e peças ijetadas em zamac com a mesma qualidade de uma bateria Ludwig, sempre com um grande numerário de vendas, chegou a ser conhecida em alguns lugares do mundo levadas por músicos e alguns exportadores para outros paises. A Pinguim foi elogiada pela Ludwig em artigo de uma revista americana que dizia ser a única bateria no mundo a ter uma qualidade comparável a deles.


Agradeço em memória de meu avô e meus tios, po tudo o que eles me deixaram de conhecimento.
Robson Roncon.
*ROLL STAR:


A Roll Star foi a marca que me introduziu na vida musical. Ah...como eu queria encontrá-la novamente. Nunca mais vi a marca e nem fotos eu encontro. Uma bateria com aquele estigma de: minha primeira bateria! Algo material mas que fica quase emocional!

Imagens não disponíveis.


*TIBÉRIO LUTHIER:

Conhecido por atuar em bandas de metal, Tibério é realmente um mestre em artesanato musical. Conhecido nacionalmente na época em que para se trazer equipamentos importados era algo inimaginável, Tibério montava kits sob medidas especiais para quem queria parecer-se com seu músico predileto. Tibério levoi sua empresa/fábrica para Curitiba e por muitos anos apostou no mercado musical da cidade, sendo reconhecido como um grande realizador de sonhos musicais a preços reais! 


Modelo brilhante feita para algum amante de rock setentista.
 


*SAEMA:


Alguém quer/pode dizer algo?






*BNB:
As baterias BNB estão há tempos no mercado brasileiro oferecendo opções para quem está começando a conhecer e a descobrir o instrumento. 





*AEROSOM:


Alguém quer/pode dizer algo?




*CARAMURU:


Até onde sei a fábrica localiza-se em Aracaju - SE. Sei também que foi a primeira bateria que a Rita Lee ganhou do seu pai. Mais+++++?????

*MAXTER:


 A Maxter Drum comercializa baterias através de pedidos e seu show-room fica sediado na cidade de São Paulo, na rua dos instrumentos musicais - Teodoro Sampaio.




Stand Maxter


 *ADAH:

As baterias Adah mexeram com mercado, ao lançarem por volta de 2006 suas novas linhas de produtos. Em especial, a marca renovou-se e mostrou novos modelos, novas opções de cores  e bagunçou o coreto ao provocar a líder de mercado nacional com seu exclusivo rack. Confira!




Rack em formato em 'U'

Falando em história, posso dizer que meu envolvimento com a Adah é bastante antigo. Meu primeiro pedal duplo foi um da marca.


Modelo Classic Art



Além de baterias, a Adah fabrica acessórios musicais muito procurados por músicos, gerentes de palco e técnicos de som.


 *FISCHER:

Como definir as baterias Fischer? Desde 1987, de acordo com os construtores, a empresa sempre buscou criar belas sonoridades além de personalidade visual e sonora. 




Modelo Acrílico da Fischer Drums



+GOPE:
Uma empresa inteligente. 

A Gope Instrumentos começa contando sua história em 1962, época de calor na MPB e na nova moda  musical que estava surgindo - Jovem Guarda.  


 A empresa/fábrica Gope em Embu Guaçú


O dono e presidente da empresa, Humberto Henrique foi o responsável pela primeira ação de merchandising no Brasil. Graças a sua amizade com Roberto Carlos, Erasmo, Tim Maia e Beatnicks, Humberto se aproximou da TV Record, e por meio de contato com o diretor, Hélio Ansaldo, colocou seus instrumentos em estúdios, que estavam sempre preparados para apresentações dos artistas mais famosos da época! Esta ação de marketing promoveu e fez a empresa crecer de forma extraordinária. 



Kadú (Kid Abelha) e sua bateria Gope



Gope é sinônimo de música brasileira! Alguém duvida?


*RMV:


Imagem é importante e a RMV baterias sabe disso. Através de seus instrumentos de percussão desenvolveu a empatia de músicos brasileiros. Depois, já consolidada resolveu investir em tecnologia. Como dizem que temos as melhores madeiras do mundo, pq não fazer valer à pena? Ao invés do uso indiscriminado, que seja algo feito para uma boa ação -  a ação de fazer música!





Estante de partitura RMV


A empresa também cresceu devido aos seus famosos pedestais de microfones e estantes de partituras, sempre tão presentes em escolas de música e em palcos, pelo país. 


Exclusive Custom: sai do jeito que você quiser


Há cerca de 5 anos, a empresa renovou sua linha de baterias e colocou em seus planos de ação, instrumentos desenvolvidos em parceria com o baterista paulista Maurício Leite - super talento e tecnólogo musical - que projetou sistemas inovadores além de conseguir difundir em pouco tempo a marca que mais cresce no país.



**Confira o processo de fabricação!






 *ODERY:
 A galinha musical dos ovos de ouro, do Brasil. 

Quem ainda não conhece a Odery Drums, pode se preparar! As imagens aqui apresentadas são realmente fascinantes e buscam mostrar que qualidade em instrumentos é coisa de empresa brasileira sim! A Odery começou com um sentimento verdadeiro de transformação e isso acarretou em um processo de difusão da marca  por todo o mundo. 



Eu jamaispensei que iria ver esta cena: Dennis Chambers (se você não conhece, não perca tempo. Conheça-o já) em um dos seus workshops, ao entrar na loja para a sua apresentação, deparou-se com uma Odery e disse-nos: linda...muito boa bateria, meus amigos! 

Bem. Não preciso dizer mais nada!





Baterias nacionais exportadas? Sim. Claro que sim. A Odery foi a grande responsável pelas ações cooperadas entre peles, ferragens e acessórios importados que podem acompanhar a sua bateria Odery! Sua, pois você pode montar ao seu modo. Do seu jeito. Pena que tudo tem um preço mas... quem sabe não seja alto. Pq  você não tenta? http://www.odery.com.br/orcamentos

********** Fim da matéria **********


No decorrer do assunto, pudemos olhar o quanto as empresas evoluíram em questão de imagem, produção, adaptação e até mesmo em competição - seja com o mercado interno e também com o mercado externo, claro. Escreva para nós ai embaixo se quer participar desta discussão! Achou que está faltando algo? Participe!

37 comentários para “A HISTÓRIA (ANTIGA E UM POUCO MAIS ATUAL) DAS BATERIAS DO BRASIL!”

A bateria CARAMURU que ficava em Diadema - SP foi adquirida pela FISCHER, que na ocasião a fabrica saiu da casa do Rubinho em São Bernardo do Campo - SP e foi o antigo endereço da CARAMURU em Diadema. Alguns anos depois a Fischer foi para Ribeirão Preto onde está até hoje.

muito legal!!!!

Existe uma marca com mais ou menos 10 anos no mercado chamada de tozzi drums bateria totalmente feita a mão por luthier e sua fabrica esta situada na cidade de sorocaba SP na casa do tozzi.
www.tozzidrums.com.br


Eu tenho um pinguim das antigas!
Roberta lee lino

Puxa vida!!! Muito bom!!! Começei tocando em uma Roll Star e hoje me arrependo por ter vendido. O bumbo era um verdadeiro "canhão"!!! Saudade...

tive uma caramuru,seu revestimento fazia com que ela parecesse com uma mesa de cozinha daquelas antigas,tive tb uma aero som,horriver,e uma bateria made in av Sapopemba marca panther,fabricada pelo Almir,anos 80,quantas saudades da rapaziada batera que se reunia por la aos sábados para bater papo e tomar umas braminhas e batidas feitas ali por perto.

Eu tenho uma bateria GOPE de alumínio (primeira bateria que tive) tenho ela até hoje... tá guardadinha...ainda vou reformar ela.

Tenho uma pinguim Amarelo ouro mesclada com prata .relíquia vendo mas muito dinheiro. bumbo caixa dois tons e surdo ferragen não tem.

Tenho uma PINGUIM COMPLETA COM FERRAGEM .de CURITIBA..

Sou proprietário de uma bateria feita em acrílico transparente que acredito ser da marca Gope. Durante a desmontagem para a limpeza e manuteção, vi que a parte interna das canoas contém a inscrição "Gope 0303".

Qual seria o ano de fabricação e o nome do modelo desta bateria?

Faltou mencionar a BAUER...que por um breve periodo fabricou maravilhosas que por motivos obvios e chineses...encerraram suas atividades nesse setor...na epoca tiveram a ajuda do metre BIMBO...que tbm atuou na RMV e na ADAH como consultor.

Faltou mencionar a BAUER...que por um breve periodo fabricou maravilhosas que por motivos obvios e chineses...encerraram suas atividades nesse setor...na epoca tiveram a ajuda do metre BIMBO...que tbm atuou na RMV e na ADAH como consultor.

Minha primeira batera foi uma pinguim , na década de 80. Eram boas mesmo.

Jr
J.Pessoa Pb

Eu tenho uma bateria que comprei já bem velha, pra ensaios, acho que é meio frankenstein, mas o bumbo é Rollstar! Nessa galeria de fotos dá pra ver: http://www.bandaquadratura.com.br/fotos/gravacao-videos/

Em 1970, eu comprei a minha primeira batera, uma Pinguim de segunda (ou terceira) mao .... e eu a teria ateh hoje se nao fosse pela "colaboracao maravilhosa"da minha ex-mulher, que a vendeu (sem a minha autorizacao) enquanto eu estava no exterior... e lah tambem se foram os meus pratos brasileiros antigos Ziltanan que, acreditem ou nao, eram maravilhosos... sem falar numa caixa que eu tinha cuja a esteira era INTERNA.... era uma caixa que hoje em dia teria muito valor historico por esta peculiaridade.... nao me lembro da marca...

Olá, eu tenho uma roll star, se quiser mando foto

Saema foi produzida em São João da Boa Vista - SP, a marca produzia excelentes Órgãos e Sanfonas, amplificadores valvulados e também guitarras.

Se não estou enganado a Roll Star foi produzida por um dos integrantes da família proprietária da Saema após alguns anos do encerramento sas ativiades da mesma.

Tenho 65 anos, minha primeira bateria foi eu que fiz com a ajuda de um ferreiro que fez as ferragens e eu fiz os cascos de compensado de 2mm duplo. A segunda foi Caramuru, a terceira foi Pinguim e hoje a que eu tenho foi montada por mim, de acordo com as minhas preferências de polegadas e peles animal, mas as ferragens foram todas compradas separadas. A Pinguim não preciso falar, eram excelentes. A Caramuru também não era ruim. Vejo falar Caramuru em Aracaju-SE, Diadema, etc. Só sei que comprei direto da Fabrica em Aracaju-SE.

Tenho uma Bateria Caramurú desde 1967 e toco com ela até hoje! Está em ótimo estado. Pôde ser vista em ação em 5 dias de JAM Session na Campus Party 10 em São Paulo SP esse mês. Aliás foi muito filmada e fotografada.
Em 1967 a fábrica e loja era na Rua Vergueiro 786 São Paulo. Continuou lá inclusive durante a construção do Metro - linha Azul que cavou uma trincheira gigante na rua.
posso mandar fotos

Olá. Ótima matéria. Viajei no tempo. Eu era baterista nos anos 70. Em janeiro de 1973, comprei a minha primeira bateria que era uma Weril. Usada em muito mal estado, percebi que tinha que troca-la rápido, a medida que estudava e tocava mais. Então, fui até a loja Eletro Radiobrás de Santo André-SP e comprei a minha Pinguim branca madre pérola, em maio de 1973. Fiquei com ela até 1977, quando então a vendi e comprei uma Pinguim (Mod.Ludwig)dupla, branca madrepérola, com caixa metálica, peles transparentes, pratos Ziltanann e pedais Speed King Ludwig. Toquei em conjuntos de baile e fiz vários shows pelo Brasil afora com alguns cantores da época. Hj, não toco mais profissionalmente mas, tenho em casa, uma Ludwig maravilhosa azul Sparkle, com peles Remo e Pratos Zildjan ! Minha vida foi boa demais. Música é tudo.

Olá.. Manda fotos, por favor.

Olá, tenho uma bateria vintage anos 70, não sei exatamente a marca,mas tudo indica ser uma Rollstar.

Caramuru. Diadema ou Aracaju?
Quem pode acrescentar um pouco a está história....

Caramuru. Diadema ou Aracaju?
Quem pode acrescentar um pouco a está história....

Legal a matéria, minha primeira bateria foi uma Caramuru que ganhei do meu pai em 1986, fiquei com ela até 1994 quando consegui comprar uma Pearl Export Séries. A Caramuru para ficar legal tive que incrementar com ferragens Raul, pedal Octagom, rototom Conteporanea e pratos Ziltanann, fiz muito shows e até gravações com ela. Hoje como moro em apartamento vendi a Pearl e comprei uma eletrônica X-pro ED-100 estou curtindo ela. Abraço.

A Caramurú era em Diadema e foi comprada pelo Rubinho, que era quem fazia a Fischer, depois ele comprou também a Aero Som, que ficou como uma bateria mais "popular". Eu comprei uma Fischer em 1989, quando a fabrica era em São Bernardo do Campo, pertinho da FEI, Faculdade de Engenharia Industrial, e fiquei com ela até 1997. A Fischer durante muito tempo patrocinou a Vera Figueiredo, inclusive ela tocou no altas horas durante vários anos.
Eram tempos bem diferentes, onde o improviso e a gambiarra comiam solto!
Minha primeira bateria foi uma Saema, as canoas eram uns suportes em L's, desses de pendurar prateleiras... O batedor do bumbo era uma esfera de madeira... Peles e ferragens eram os mais meia bocas possíveis...
Mas era muito bom tocar nessa época!
Viajei no tempo com essa matéria!
Valeu!

Minha primeira bateria foi uma Grafsom! Considero a pior bateria do mundo,mas era o que tinha... A fabrica era estilo fundo de quintal,se "escondia" em Campo Grande/RJ.

E por acaso,alguém lembra da Tayko? Sem pele de resposta nos tambores... Bizarra!

Eu tive uma Saema comprada zero na década de 90... um canhão de forte, pesada e som encorpadíssimo. Uma pena não saber nada sobre o instrumento.

E vc sabe de onde veio a Saema???? Eu tive uma preta linda, mas linda mesmo. Com abafadores iguais as vistalite em todos os tambores. Tons de 12, 14 e surdo de 16... namorei ela mais de 10 anos na loja e depois comprei. Mas tenho a curiosidade de saber de onde era...

Alguém teria o contato de proprietários da Saema ou Bauer? Aproveito para convidar todos vocês para escutar e participar o RepercutA podcast, minha produção voltada para o mundo da bateria e percussão. https://www.instagram.com/repercuta.pod/

É gratuito. Abraço a todos e obrigado por dividirem suas vivências.

Li este comentário de uma senhora no Facebook
"GOPE, é a fusão dos sobrenomes Gobbo e Passanante. Virgílio Gobbo e José Passanante, começaram a GOPE na rua marquês dá Praia Grande, na vila Prudente. Faliram por volta de 1959. A massa falida foi vendida. Não sei pra quem"
O interesse é que eu vi uma caixa de bateria bem antiga da marca Passanante , tenho fotos. ronigt1@gmail.com

Li este comentário de uma senhora no Facebook
"GOPE, é a fusão dos sobrenomes Gobbo e Passanante. Virgílio Gobbo e José Passanante, começaram a GOPE na rua marquês dá Praia Grande, na vila Prudente. Faliram por volta de 1959. A massa falida foi vendida. Não sei pra quem"
O interesse é que eu vi uma caixa de bateria bem antiga da marca Passanante , tenho fotos.

Alguém conhece essa história???

A minha tb foi uma Grafsom! Fui la na fábrica buscar com meu pai!

Toquei com a Aerosom por muito tempo.Sua madeira era perfeita.Nao possuía pele de resposta de fábrica e suas canoas não aguentavam uma afinação um pouco mais firme e quebravam com muita facilidade .Com peles da Remo fica ainda mais agradável o som.Excelente bateria para a época

Tem que renovar essa maravilhosa matéria ‼️‼️‼️‼️‼️De todas na web sobre a história da bateria, é única tão detalhada sobre a trajetória do instrumento no Brasil É única e não deve ser perdida. Com a evolução dos sites e provedores, muitas fotos se perderam . Amigo autor, PRECISA ATUALIZAR ESSE DOCUMENTO ‼️

Participe e carimbe aqui!